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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Obesidade Infantil


Crianças que assistem a mais de quatro horas de televisão por dia têm chance 88% maior de se tornarem obesas, se comparadas àquelas que ficam menos tempo. É o que mostra um estudo realizado pela disciplina de Nutrição e Metabolismo do Departamento de Pediatria da Unifesp, por alunos da pós-graduação de Nutrição e pelo Instituto de Psicologia da USP para comparar a atividade física e o comportamento de escolares obesos e eutróficos (com peso para a estatura dentro dos limites de normalidade) da cidade de São Paulo.

A pesquisa, que envolveu 2.440 crianças entre sete e 10 anos de idade, de oito escolas públicas da região da Vila Mariana, faz parte da primeira etapa – diagnóstico e triagem – do Projeto RRAMM (Redução dos Riscos de Adoecer e Morrer na Maturidade), desenvolvido na universidade e financiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Dicas para o tratamento da obesidade infantil:

  1. Para evitar que a criança se sinta excluída, prepare as refeições de modo que toda a família possa saborear;
  2. Sirva as refeições em porções controladas, para evitar o consumo de grandes quantidades e a repetição dos pratos (colocar o prato já feito para toda a família e não as travessas na mesa);
  3. Não faça comidas ricas em gorduras e não coloque à mesa: maionese, catchup, geléias, óleos, etc.;
  4. Deixe sempre a geladeira provida de frutas, leite, iogurtes desnatados, gelatinas, legumes e verduras;
  5. Dê maior ênfase ao que a criança pode comer, e não, ao que ela não pode;
  6. Elogie sempre qualquer progresso que a criança venha a ter;
  7. Estimule-a a praticar alguma atividade física como: natação, caminhada, futebol, judô, etc.;
  8. Nunca use a comida como recompensa;
  9. Não brigue ou critique a criança durante as refeições, para que ela não desconte sentimentos na comida. Se ela se acostumar a comer muito por outras razões, que não a fome, provavelmente, fará isso pelo resto da vida;
  10. Ofereça sempre e somente opções alimentares saudáveis (ex.: deixe que a criança escolha entre uma fruta e um iogurte, e não, entre a fruta e um chocolate);
  11. Explique sempre o porquê de comer ou não determinado alimento.

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